terça-feira, 21 de julho de 2009

"Onde é que eu troco de canal?"

Sabe todos aqueles livros e filmes que você assistiu e leu na infância? Possivelmente os gostos não mudaram. Tudo depende do humor e/ou da companhia: dias frios: cabe um bom romance ao lado da pessoa querida; dias quentes: que tal um pouco mais de ação? Dias aziados: uma boa comédia romântica cai bem; dias de chuva: filmes de terror com a galera!
Enfim, são vários os gostos, várias as ocasiões: o melhor de tudo, é que caso você não goste, basta sair da sala de cinema, ou mesmo mudar o canal; afinal de contas, pra isso que inventaram o tal do controle remoto. Mas e quando não dá pra mudar de canal?? E quando todos esses estilos se juntam, se transformam em um só e decidem fazer parte da tua vida real? Well, “welcome to MY life”.
De repente, em questão de meses, eu vejo toda a minha vida virar de cabeça pra baixo, e começo a viver todas as histórias que já li/assisti durante essa minha passagem terrena (que não é nada, não é nada, mas já são quase 21 anos sobrevivendo à tudo e todos...). De repente, não mais que de repente, familiares são baleados debaixo do teu nariz e tudo que tu podes fazer é chorar; teu namoro que começou feito um conto de fadas, acaba feito novela das 8 ("absurdamente") e tu te apaixona por quem tu menos espera, faltando 11 dias pra tu te mudar para o outro lado do Brasil e tentar (re)começar o que se chama de vida; e falando em vida, pra terminar de lascar, tu descobre que a tua, bem como daqueles que tu mais ama, tá em risco. O que fazer então??
Contando, ninguém acredita. Queria eu poder encher esse post com a riqueza de detalhes que essa minha história da vida real (que um dia eu espero se transformar em estória – e não se espantem se um dia eu escrevê-la e publicá-la) me permite ter. Mas não, isso não é possível, pelo menos não agora. Por enquanto, tudo o que posso fazer é escrever esse pouco pra tentar tirar da minha cabeça, pelo menos 1kg da tonelada de preocupação e angústia que tem me afligido e me tirado o sono. Quisera eu ter a tal “penseira” do mago Dumbledore, pra poder guardar certas memórias em uma estante; exceto pelo fato de que certas coisas, eu nunca guardaria.
Ao fim e ao cabo, só peço à Deus que, já que ele me deu essa “bendita TV à cabo” com diversos canais; que me dê de brinde, ao menos um controle remoto (de preferência, estilo “click”) pra que eu possa, no mínimo, escolher assistir um canal por vez. E que assim seja feito, Amém!

2 comentários:

Mariana Nina disse...

"A hora mais escura era a que vinha antes do sol nascer."

Heron de Carvalho disse...

Os melhores cheiros do mundo são guardados nos menores potes e dos absurdos a gnt não esquece. Não, não.