Estava estudando pra tal da prova de processo penal, e por mais que essa disciplina me seja interessante, às vezes, até mesmo agradável, chegou uma hora que me encheu o saco! Me deparei com a minha realidade: simplesmente não gosto da dogmática. Sei da importância (assim dizem) da mesma no mundo jurídico, e por causa dessa suposta importância é que eu a aturo. Mas, gostar mesmo, eu não gosto. Não gosto de imposições!
A dogmática nos deixa pouco (ou nenhum) espaço para pensar sobre o assunto. Nunca fui fã de regras, a não ser aquelas feitas por mim mesma, e a dogmática não passa de regras que nos foram impostas pelo tal do legislador e em nome de uma suposta justiça. Por isso, prefiro a zetética, a dialética; aquilo que nunca vai ter uma resposta certa, definitiva. Aquilo que não te força a responder, senão a continuar perguntando, como na maiêutica socrática.
É que como o Lenine, "eu gosto é do inacabado, o imperfeito, o estragado..."
Alanna Sousa
Um comentário:
Compartilho o mesmo sentimento em relação a tal dogmática e a aturo também por sua importância: o direito vive de seus standarts (venham eles da sociedade ou da vontade do legislador) e a justiça se vale deles para dizer ser exercida. Fazer o que, neah? Ou é isso ou trocamos de curso. Hehehe
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