sábado, 3 de setembro de 2011

Broken mindset n° 1



Vou tentar ser mais resumida nesse post aqui. ;)
Como escrevi no post passado, assim como no Brasil, também aqui existem várias Índias (e não são as mulheres dos índios... hauahuahauhauha) dentro da Índia. Ontem a trainee da Suíça convidou a gente para sair, com os amigos indianos dela (ela trabalha aqui e na suíça, e vai e vem o tempo todo: ou seja, ela já tem 5 anos de Índia e até fala híndi). Então, eu pensei: tenho duas opções; ficar dormindo em casa e me recuperar da viagem, ou sair pra descobrir como que os indianos se divertem. Devo confessar que eu to bem feliz de ter escolhido a segunda opção. Tomei um banho e troquei de roupa, super rápido (sair com tanta pressa que só no meio do caminho eu me toquei que eu tava usando óculos: coisa linda pra uma balada né?? Mas que nada, eu não sou indiana e isso já é suficiente para chamar atenção...) pois um dos amigos dela já estava nos esperando, de carro, lá embaixo. Fomos a uma balada aqui perto (não fazia a mínima ideia de onde estavam me levando) e era simplesmente um puta de um hotel super chique e luxuoso (o Ramada Inn) em que os caras vêm abrir a porta do teu carro com um “Namaste” e um sorriso de ponta-a-ponta do rosto. Fomos direto pra balada do hotel, sem pagar nada, pois o amigo da trainee é DJ da casa (toca todos os sábados) e colocou o nosso nome na lista.  Subimos e o espaço me lembra bastante a Jivago, em Floripa. Pequeno, porém aconchegante e DANÇANTE! O DJ da noite era um dos maiores DJs da Índia, o DJ oficial  da Kingfisher (confesso que ainda não descobri exatamente o que é essa marca, mas ela está em todos os lugares: desde a cerveja mais famosa até companhia aérea). E as pessoas?? Se vocês imaginaram pessoas comportadas (mulheres de um lado e homens do outro) e vestidas dos pés a cabeça, vocês, como eu, erraram feio. Exceto pela clara característica física, indiana, eles eram completamente ocidentais; desde o modo de se vestir até o de se portar, o fez com que eu me sentisse mais confortável e me soltasse mais (apesar de continuar chamando bastante – até demais – atenção). Enfim, o fato é que eu esperava uma noite completamente diferente, estranha e até boring, mas o fato é que eu precisava desse tipo de balada com os tipos de música que tocaram, há muito tempo, e não achava (ou não tinha tempo/disposição de ir) no Brasil. Dancei até minhas pernas pedirem penico e me diverti bastante. Portanto, foi um mindset quebrado, graças a essa experiência e desafio que eu aceitei. Ponto pra Índia.

Um comentário:

Anônimo disse...

Virei fã do teu blog! Atte: Mexicano