sábado, 3 de setembro de 2011

DAY 3 – Jaipur



Vôo tranqüilo até a Jaipur (exceto pela parte que só tinha indianos no vôo e eu nem preciso dizer que eu era o centro das atenções né??), li um pouco de Caio F,; cochilei mais um pouco e aproveitei para escrever o post anterior. Em menos de duas horas eu estava pousas em Jaipur. Vista aérea tranqüila, aeroporto super moderno, bonito, organizado: estou realmente na Índia?? Sim, eu estou... já haviam me falado isso, e agora eu estou pronta para comprovar, com os meus próprios olhos; é que tal como no Brasil, na Índia existem várias Índias... com o tempo vocês vão entender...
Chegando no desembarque: NINGUÉM para me receber. #todoschora! Mas calma: a culpa foi completamente minha que comprei outra passagem, chegando um dia antes e não consegui comunicar o Rakshit (meu amigo indiano, que me casou com a vaga e tem me dado todo suporte, aqui na Índia, antes mesmo de chegar aqui). Mas, expierta que eu sou (mentirinha, foi dica da Camilinha...hauhauahuah), eu chequei o número do celular do Rakshit, na assinatura de email dele, e quando eu cheguei no aeroporto, liguei pra ele do orelhão e ele simplesmente disse: “me espera aí que eu vou te buscar AGORA”. Meia hora depois ele estava lá, com mais dois amigos (um da AIESEC) para me buscar. Pegou minhas malas, chamou um táxi (tok tok... não sei se é assim que se escreve), não me deixou pagar, deu o endereço da trainee house para o motora e em 20 minutos eu estava na minha nova casinha =D
Chegando na Babylon House (nome da trainee house onde eu estou morando – nome apropriado para a multiculturalidade do local, diga-se de passagem), fui recebida pela Jenifer, a outra trainee do Brasil, que estava de saída para o trabalho. Na casa eu conheci os outros trainees: dois do Japão, uma da Turquia, uma da Suíça, uma da Suécia, uma da República Checa e duas da Rússia! Conversei um pouco, acessei a internet para mandar notícias de que eu estava viva, e fui dar uma volta com a trainee da Rep. Checa, para comprarmos alguma comida (a forma mais fácil de não adoecer por aqui, é comprando comida e cozinhando em casa). Fomos caminhando até um shopping que tem aqui perto de casa (um shopping NORMALLL, com ar-condicionado e tudo- ontem tava um calor INFERNAL, estilo São Luís nos últimos dois anos) para irmos ao supermercado que tem lá dentro. No caminho, pobreza, bagunça e sujeira nas ruas e vários indianos vindo em nossa direção para dizer “oi”, e apertar a nossa mão. Aqui a gente é o centro das atenções (no começo até que é legal, mas chega uma hora que enche o saco; tu olha pra trás e tem um monte de gente te seguindo e te puxando; principalmente crianças). No supermercado não foi diferente: três crianças vieram atrás da gente e pediram pra gente tirar foto delas, todas sorridentes e impressionadas. Comprei comida para uma semana e paguei o equivalente a 35dollares: coisa que não se vê no Brasil, nos dias de hoje (Y). Voltando pra casa eu tava exausta e mesmo lutando contra o fuso-horário (8:30hs a mais que o Brasil), acabei dormindo no meu novo quarto. Eu divido quarto com a trainee da Suécia, que já está aqui a 3 meses e já está indo embora no domingo. O quarto é relativamente grande, em se tratando das acomodações indianas. Um guarda-roupa “generoso” para as duas e uma cabeceira, e uma cama pra cada. A cama é um pedaço de madeira, com um colchonete bem fino por cima. Delicinha de cama, hein?? Mas, pra quem já dormiu em colchão inflável, na laje de uma casa a céu aberto, isso aqui é o paraíso. O banheiro é comunitário para os trainees. Não é o mais luxuoso do mundo, óbvio. Mas, como falei, em se tratando de Índia e de trainee house, é uma MARAVILHA. Até agora, minha adaptação ta sendo tranqüila. Tudo bem que é só o primeiro dia e eu não posso me empolgar falando que ta fácil, porque ainda ta bem longe de eu realmente conhecer a Índia. A rua onde eu moro me lembra muito minhas férias pelo interior do Maranhão (Codó, Rosário, bacabeira etc): mais sujeira, buracos, esgoto, animais (de cachorros a porcos) e pobreza (exceto pelo Audi estacionado na casa do vizinho...); ou seja, nada que eu não tenha visto, antes!

Por hora, é “só”, galera. Até o próximo post (pretty soon) ;)

ps: Sugar cube do dia - "Se você me amar e eu te amar, não precisaremos da aprovação de ninguém para ficar juntos, como também não precisamos assinar nenhum papel ou aceitar qualquer espécie de jogo." (C.F.A.)

Namaste!!

                                                                     Babylon House
                                                                     "Porquinhos da Índia"
                                                                 O retrato da riqueza
                                                              O retrato da pobreza
                                                                   O caçador de pipas







2 comentários:

Anônimo disse...

Sou pai de pedro Alvim que me indicou seu blog. Ele esta indo Pra Bombaim dia 26

Alanna Coolerman disse...

Olá! Seja bem-vindo ao blog e obrigada pela visita. Espero que as informações sejam úteis ao senhor e ao Pedro. Irei me encontrar com ele, em Mumbai, mês que vem =D